REVISÃO
– MOVIMENTOS SOCIAIS
Olá pessoal! Segue um revisão dos conteúdos para a próxima prova de História!
1. REVOLTA
DA VACINA
No
início do século XX, o Rio de Janeiro passou pelo processo de regeneração do seu centro. Para isso, a
camada mais pobre foi jogada para as periferias.
- Lá, os aglomerados de pessoas propiciavam a proliferação da varíola e da febre amarela.
Em 1904, Osvaldo Cruz instituiu a vacinação obrigatória contra a varíola para toda a população.
- Porém, nem todo mundo sabia da importância da vacinação e muitos se recusaram a tomá-la.
Houve resistência em massa. Foi criada a Liga contra a Vacinação Obrigatória com a participação de intelectuais e políticos.
- A partir de 11 de novembro de 1904, a situação ficou crítica. A população se revoltou contra o governo e os sanitaristas. Houve conflitos entre população e polícia.
- Diante disso, o governo retrocedeu, e a vacina deixou de ser obrigatória.
2. REVOLTA
DA CHIBATA
Ocorreu
durante o governo do presidente Hermes da Fonseca. Iniciou no Rio de Janeiro,
no início do século XX, especificamente na Marinha
brasileira.
A
Marinha era o reflexo da desigualdade social: os oficiais eram homens brancos e
os marujos eram afro-descendentes.
- Os marinheiros sofriam freqüentes castigos corporais, apanhavam de chibata (vara longa, flexível) que também era utilizada para castigar animais.
- Líder: marinheiro João Cândido (Almirante Negro). Os marinheiros exigiam o fim dos castigos corporais, aumento do soldo (salários).
- Ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro caso as exigências não fossem atendidas.
O
governo aceitou inicialmente, mas depois recuou na decisão e muitos marinheiros
foram presos e outros foram mortos.
3. MOVIMENTO
OPERÁRIO
Com
o desenvolvimento da indústria no Brasil, o movimento operário ganhou força,
especialmente em São Paulo. A maior parte dos operários eram imigrantes
europeus.
- Más condições de trabalho:
Formou-se associações de trabalhadores que
lutariam pela melhoria de condições de vida.
Em
1917 uma grande greve paralisou a cidade de São Paulo. Cerca de 70 mil
trabalhadores aderiram o movimento.
- A greve foi duramente reprimida, porém o governo concedeu aumento de salários e impediu que patrões demitissem os operários.
4.
MOVIMENTO
TENENTISTA
Em
1922, houve agitações no meio militar, que tinha Nilo Peçanha como candidato
favorito a presidência. Porém, quem venceu foi Arthur Bernardes (Oligarca).
A
situação levou à eclosão do movimento tenentista.
- Eles se consideravam capazes de salvar a república e iniciaram movimentos para a derrubada das oligarquias pelo Brasil.
5. REVOLTA
DOS 18 DO FORTE
O
primeiro dos movimentos ocorreu no Rio de Janeiro, em 1922 e ficou conhecido
como Revolta do Forte de Copacabana
ou Revolta dos 18 do Forte.
- O movimento teve adesão de 300 homens,
O
movimento fracassou, mas entrou para a História como aquele que inaugurou uma
série de revoltas tenentistas.
6. COLUNA PRESTES
Coluna
Prestes, o mais expressivo movimento tenentista.
Luis Carlos Prestes |
Consistiu em uma longa marcha iniciada no Rio Grande do Sul, sob o comando de Luis Carlos Prestes.
Percorreram cerca de 25 mil quilômetros, entre 1925 e 1926.
Em
cada estado, os rebeldes buscaram uma adesão da população e divulgavam os
ideais de oposição ao governo oligárquico.
7. CANUDOS
Revolta
ocorrida no interior da Bahia, entre 1896-1897. A região abrigava um grande
número de desempregados e famílias pobres em razão das inúmeras secas e
explorações dos fazendeiros. A região foi palco de conflitos armados.
Monges
e conselheiros andavam pela região e ofereciam fé e salvação para as pessoas.
- Um deles, o beato Antônio Conselheiro começou a reunir seguidores em uma comunidade.
- Ali havia plantações, criações de animais e um modo de vida onde tudo era dividido. A comunidade chegou a quase 15 mil habitantes.
Antônio Conselheiro no Arraial de Canudos |
Além
disso, o fazendeiros estavam sendo prejudicados porque perdiam mão de obra.
Ataques à comunidade:
- O governo baiano organizou investidas para derrotar Antonio Conselheiro, porém perderam as 3 primeiras batalhas.
- Em seguida, o governo federal passou a intervir até a destruição do arraial de Canudos em 5 de outubro de 1897.
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